O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos fez uma palestra para empresários da indústria farmacêutica, em São Paulo, nesta terça-feira.

Na visita, ele afirmou que as políticas sociais dos governos do PT são utilizadas para fazer “joguetes” e “terrorismo eleitoral”, principalmente com os mais pobres.

O ex-governador de Pernambuco disse que irá manter programas como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida, vitrines da campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, mas ponderou que as práticas são “insuficientes”.

Ao se apresentar como terceira via e na tentativa de se descolar da polarização entre PT e PSDB, o ex-governador afirmou que o Brasil precisa de mudanças mas que “o novo não se faz em cima do nada, a gente se faz com o que já existe”. “O que precisa é mudar o padrão da política.

Não estou aqui agredindo a política, que é da onde venho.

O novo não se faz em cima do nada, a gente se faz com o que já existe.

Nós precisamos é ter coragem de dizer: ‘desse jeito não está dando para fazer’”, declarou.

Quando era aliado dos petistas, em especial Lula, que vive de pregar o ódio de classes, que vive jogando região contra região, Eduardo Campos nunca deu uma palavra contra a mesma prática nefasta, que alvejava os tucanos com o mesmo discurso absurdo, manipulando as pessoas mais humildes.

Eduardo Campos ainda vai provar do mesmo veneno que ajudou a inocular nos adversários de então.

Errados ou não, os petistas estão apenas mantendo a coerência no modo de agir, pintando como a encarnação do mal todos aqueles que a eles se opõem e representam alguma ameaça a perda dos seus podres poderes.

Essa palhaçada só se resolve quando o bolso família virar lei, como o salário mínimo, de modo que não possa ser usada contra adversários na campanha.

Não basta comprar votos ao longo de quatro anos, tem que escravizar em período eleitoral?

Alforria já.