Na Folha de São Paulo Senador teria feito saque de R$ 2 milhões um dia antes de intervenção do BC no Banco Santos, em 2004 O STF (Supremo Tribunal Federal) recebeu pedido de investigação contra o senador José Sarney (PMDB-AP) por uma suposta irregularidade em episódio envolvendo o Banco Santos.

O caso foi distribuído ao ministro Dias Toffoli, que já encaminhou o material para que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, possa se manifestar.

O processo foi enviado pela Justiça Federal de São Paulo.

Em fevereiro, o Ministério Público Federal em São Paulo informou ter elementos concretos de possível prática de delito por parte de Sarney devido a sua ligação pessoal com o banqueiro Edemar Cid Ferreira, controlador do banco.

O senador teria feito um saque de R$ 2 milhões um dia antes de o Banco Central decretar intervenção na instituição, em 2004.

Sarney será investigado no Supremo porque ele tem foro privilegiado.

Na época, a assessoria de Sarney confirmou que ele recebeu o dono da instituição para uma reunião extra-agenda, na presidência do Senado.

Edemar Cid Ferreira estava em Brasília tentando salvar seu banco.

Uma ação na 6ª Vara Criminal da Justiça Federal de São Paulo apura se o banqueiro cometeu crimes contra o sistema financeiro.

Cid Ferreira já foi condenado a 21 anos de prisão por crimes como gestão fraudulenta, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, mas recorreu de todos eles.

Sarney já declarou que não teve nenhuma informação privilegiada no caso.