Por Karoline Fernandes e Mariana Araújo Do Jornal do Commercio desta sexta-feira (21).

O dia de ontem na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) foi de rumores sobre a definição de apoio de duas legendas.

Circulava entre os deputados as informações de que o PP teria aderido à aliança socialista, apoiando a candidatura de Paulo Câmara (PSB) e que o PDT teria recebido uma orientação da Executiva nacional para seguir em Pernambuco com Armando Monteiro Neto (PTB).

Nenhuma das informações foi confirmada.

De acordo com o secretário-geral do PDT em Pernambuco, Wellington Batista, a aliança não foi fechada. “Falei com José Queiroz (prefeito de Caruaru e presidente estadual do partido) e ele falou que desconhece qualquer decisão nacional”, disse Batista.

Segundo o secretário, Queiroz conversou no final de semana com Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, e informou que não há avanços. “Nosso prazo para definir a aliança é a data da convenção, em junho”, completou Batista.

O presidente da Alepe, Guilherme Uchoa (PDT), afirmou que, independente da decisão que o partido venha a tomar, irá manter o apoio à chapa da Frente Popular. “Tenho uma liderança que é Eduardo Campos.

Tenho uma posição pessoal, um compromisso de apoiar Paulo Câmara, Raul Henry, Fernando Bezerra e Eduardo Campos”, reiterou o parlamentar.

Uchoa levou até Lupi, em Brasília, um documento assinado pelos deputados do PDT afirmando que iriam apoiar o PSB.

Uchoa afirmou, ainda, que não vê possibilidade de aderir à candidatura petebista.

Em 2012, o PTB tentou impedir o deputado de se reeleger à presidência da casa. “O PDT nacional tem que respeitar o meu ponto de vista.

Não tenho nada contra ele (Armando), mas contra o partido dele”, declarou.

O Jornal do Commercio tentou entrar em contato com os presidentes estaduais do PSB, Sileno Guedes, e do PP, deputado federal Eduardo da Fonte, mas não obteve sucesso.

No entanto, informações dão conta de que um evento para oficializar a aliança com a Frente Popular na sucessão estadual já estaria confirmada.

No plano nacional, mesmo assediado por uma ala do partido a não embarcar no projeto eleitoral da reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), o PP marcou para a próxima semana, no dia 27 de maio, fazer uma declaração de apoio formal à reeleição da petista.