Durante uma entrevista concedida na manhã desta quarta-feira (21) em Campina Grande, na Paraíba, o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência da República, minimizou os transtornos causados pela greve dos policiais militares e bombeiros ocorridas no Estado na semana passada. “Foi um processo em que o governador atual fez toda a mediação e conseguiu em menos de 48 horas superar essa situação”, disse. “Foi localizado em um município.

Muitas famílias depois foram devolver aquilo que foi retirado das lojas”, afirmou.

Leia também: Sobre greve da PM, Eduardo Campos defende bom senso e pede que se evite causar medo e insegurança à população Em meio à greve da PM, Eduardo Campos exalta Pacto Pela Vida em São Paulo A paralisação dos policiais gerou uma onda de assalto e arrastões na Região Metropolitana do Recife e no interior.

Os problemas levaram o governador João Lyra Neto (PSB) a pedir apoio ao Exército e à Força Nacional de Segurança.

O caso mais grave foi o de Abreu e Lima.

Apesar de buscar minimizar os problemas, o ex-governador afirmou que acompanhou o desenrolar dos fatos com preocupação. “Graças a Deus as coisas voltaram a normalidade”, disse.

Na quinta-feira (15), no auge dos transtornos no Recife, Campos causou polêmica ao postar uma foto sorridente dentro de um avião ao lado da esposa, Renata. “São Paulo, lá vamos nós”, dizia a legenda.

A foto foi apagada em seguida.

Um dos líderes do movimento grevista, Joel da Harpa, agora aparece na televisão na propaganda do PTN defendendo as conquistas realizadas pelo Estado.

O Blog de Jamildo foi o primeiro a questionar o viés político da paralisação.