Declaração infeliz Por Júlio Lossio, especial para o Blog de Jamildo Ao acusar o Senador Armando Monteiro de ser “patrão”, o prefeito de Recife Geraldo Julio acaba atacando a sua própria história e o seu próprio patrão, o ex-governador Eduardo Campos.

Afinal, tanto Geraldo quanto Eduardo votaram e defenderam Armando nos últimos pleitos eleitorais.

Assim sendo, vale perguntar ao Prefeito se bastou Armando não concordar com o seu patrão Eduardo Campos, para ele passar a enxergar em Armando outro patrão?

Patrão, segundo o dicionário significa empregador, chefe, dirigente, gerente.

Armando não pode ser desqualificado pelo seu legítimo desejo de governar Pernambuco submetendo-se à vontade popular sem padrinhos ou andores.

O hoje patrão de Recife tem todo o direito de escolher outro nome, contudo, não convém desqualificar quem outrora tanto elogiou.

Nas urnas, o grande patrão não pode ser a escolha imposta por um único patrão.

Nas urnas, o grande patrão é o povo.

Viva o bom patrão!

PS: Visão provinciana Ao defender que a presidência da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (CHESF) seja ocupada por um baiano, além de constranger o ex-governador Eduardo Campos, que indicou o presidente da CHESF nós últimos onze anos, a pré-candidata do PSB ao Governo da Bahia, Lídice da Mata, mostra uma visão provinciana, que não cabe na nova política.

Na verdade, precisamos ter um presidente que desenvolva políticas públicas que tragam eficiência à produção de energia e possam aproveitar, além do potencial hidroelétrico do Rio São Francisco, o grande potencial solar e eólico do Semiárido Brasileiro.