Foto: BlogImagem Em conversa com o Blog de Jamildo na manhã desta terça-feira (20), o presidente da Federação das Industrias do Estado de Pernambuco (Fiepe), Jorge Côrte Real, rechaçou as críticas do prefeito de Moreno, Dilsinho (PSB), de que o início da reforma no Sesi da cidade tenha tido o objetivo de servir de palanque para a campanha do senador Armando Monteiro (PTB) para o Governo do Estado. “O evento não teve conotação política, absolutamente”, defendeu.
Sergundo Côrte Real, a cerimônia foi muito simples e “praticamente interna”. “Houve uma falha se ele não foi convidado”, admitiu, porém, sobre a queixa do prefeito, que faz campanha para o ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB) contra Armando.
A Fiepe está apurando se o prefeito não foi convidado para o ato.
Leia também: Prefeito de Moreno critica Armando Monteiro Neto e diz que campanha usa sistema Sesi para fazer palanque eleitoral Armando Monteiro participa de atos do Sesi na Mata Sul “Armando sequer foi a solenidade”, revelou.
O senador acompanharia o início das reformas de unidades do Sesi em Ribeirão, Escada e Moreno.
Por causa da agenda, só compareceu ao evento em Escada.
Armando é ex-presidente da Fiepe e integra o Conselho da entidade junto à Confederação Nacional da Indústria (CNI), que também presidiu.
Boa parte da conotação política foi dada porque Côrte Real é deputado federal pelo PTB. “Muitos confundem a nossa atuação partidária com a política da Fiepe”, admitiu.
Mesmo assim, criticou o que chamou de “uma versão do prefeito” sobre a história.
De acordo com o deputado, a realização das obras no Sesi de Moreno foi um pedido de empresários e industriários de Moreno.
Ele ainda rebateu a queixa do prefeito de que teria procurado Armando e este não ajudou na reabertura do Sesi na cidade. “O presidente da Fiepe sou eu.
E eu que dirijo o Sistema.
Diferentemente dele que é dirigido pelo governador”, afirmou, em referência ao ex-governador Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência da República. “Ele que é monitorado”, disse ainda.
Diante do imbróglio com o prefeito, Côrte Real questiona até a vontade dele de ter o investimento na cidade. “Tenho medo até que ele entre na Justiça para que a gente não faça a obra”, confessou.
Em Moreno, a Fiepe vai investir R$ 3,6 milhões para recuperar a sede do Sesi e fazer pequenas ampliações, como a construção de um parque aquático.
A ideia é permitir expandir os serviços ofertados, principalmente nas áreas de saúde e lazer.
Junto com as unidades de Escada e Ribeirão, a entidade planeja investir mais de R$ 10 milhões.
Além disso, Côrte Real ainda lembra reformas em Caruaru e Petrolina. “A gente tem um plano de expansão que não é um plano político. É um plano para dar suporte a esse novo momento econômico que vive o Estado”, diz.