Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem A presença do Exército e da Força Nacional em Pernambuco pode ser encerrada antes do prazo previsto para o dia 29 deste mês.
A avaliação foi apresentada nessa segunda-feira (19) pelo Governo do Estado, que avalia que a segurança já foi restabelecida após a greve de policiais militares e bombeiros ocorrida na semana passada, que gerou saques e arrastões. “A missão das Forças Armadas está sendo muito bem cumprida.
Podemos assegurar à população que as condições de segurança foram restabelecidas e a Cidade do Recife, bem como o Estado, vive um quadro de tranquilidade”, avaliou o general Jesus Correia, que comanda a 7ª Região Militar. “Cremos que muito em breve, mediante a determinação do Governo do Estado, teremos condições de realizar outra avaliação verificando, de fato, a real necessidade de suspender ou não atuação das forças armadas no Estado”, completou.
A decisão cabe ao governador João Lyra Neto (PSB).
Leia também: Policiais Militares de Pernambuco não vão aderir à paralisação nacional prevista para quarta Governo João Lyra promete punição dos saqueadores O balanço da Operação Pernambuco foi realizado em conjunto com os secretários estaduais da Casa Civil, Luciano Vásquez, e da Defesa Social, Alessandro Carvalho.
Ambos ressaltaram a normalidade da situação da segurança pública no Estado. “Não só o efetivo está nas ruas, assim como o padrão de produtividade - prisões e Termos Circunstanciados de Ocorrência -, está de acordo e até superior, em alguns pontos, ao que nós tínhamos antes da greve”, revelou Carvalho.
O pedido de apoio do Exército e da Força Nacional ao Palácio do Planalto ocorreu na quarta-feira (14), dia em que os policiais militares entraram em aquartelamento e protestaram em frente ao Palácio do Campo das Princesas.
O governador chegou a conversar com a presidente Dilma Rousseff (PT) por telefone.
No dia seguinte, as forças chegaram a Pernambuco.
Termina a greve dos policiais militares em Pernambuco Comércio fecha em cidades do interior devido à insegurança causada pela greve da PM João Lyra pediu a Dilma apoio da Força Nacional durante greve da PM