Petistas sobem o tom e defendem legado do governo federal.
Foto: divulgação A passagem da Plenária Pernambuco 14 por Surubim, no Agreste do Estado, neste domingo (18), foi marcada pela defesa às obras do governo federal - sob o comando da presidente Dilma Rousseff (PT) - e por críticas ao ex-governador Eduardo Campos (PSB).
Apesar de ser reduto eleitoral dos socialistas Danilo Cabral (deputado federal e ex-secretário de governo de Eduardo) e Nilton Mota (pré-candidato a deputado e ex-secretário de Geraldo Julio), a cidade é palco de fortes disputas entre socialistas e petistas.
As últimas eleições municipais foram marcadas por embates em 2012, 2008 e 2004.
Atualmente, a cidade é governada pelo petista Túlio Vieira.
Durante o encontro, o líder do PT no Senado, Humberto Costa, se disse otimista com o desempenho da presidente Dilma Rousseff (PT) em Pernambuco. “Não tenho dúvidas de que Dilma vai vencer as eleições aqui.
Os pernambucanos sabem do trabalho que ela vem desempenhando em nosso Estado, dando continuidade aquilo que Lula fez.
São programas como o Mais Médicos, o Pronatec e o Minha Casa Minha Vida, que estão ajudando a transformar a vida das pessoas”, afirmou.
A presidente do PT, Teresa Leitão, também fez um discurso repleto de críticas à gestão de Campos.
Ela citou o termo “fábrica de fantasias” para se referir às promessas do ex-governador, no início da campanha, de dar melhores condições aos professores da rede estadual. “Não nego as obras feitas por ele [Eduardo] aqui, mas muita coisa é obra do governo federal, como a BR-408 [na passagem por Surubim Eduardo não citou apoio federal nas obras].
Ele assumiu um governo de oposição a Jarbas, foi ao Sindicato dos Professores e prometeu que a categoria seria a primeira a ser cuidada e, no entanto, não foi isso o que vimos’’, citou Teresa.
O ex-coordenador nacional do programa Mais Médicos, Mozart Sales (PT), também fez suas críticas e cobrou a paternidade das obras, como os habitacionais do Minha Casa, Minha Vida. “Estive aqui na entrega de um habitacional do Minha Casa, Minha Vida, que não teve um centavo do Governo do Estado.
Veio um secretário estadual e esqueceu de dizer de onde vieram os recursos e de agradecer à presidente Dilma.
Este tipo de situação não dá mais para aguentar”, disparou Sales.