General Jesus, secretário Luciano Vásquez (Casa Civil) e secretário Alessandro Carvalho (Defesa Social) expõem o balanço do pós-greve.
Foto: Eduardo Braga/SEI Com o fim da greve é chegado o momento de fazer as avaliações sobre os impactos da paralisação dos policiais e bombeiros militares no Estado.
Para o secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, os líderes envolvidos no movimento poderão responder a processo administrativo.
Segundo Carvalho, pelo Código Penal Militar, a greve de policiais militares é considerada crime. “Em algum momento, o Estado tomará as medidas”, afirmou Carvalho.
A declaração foi dada na noite desta sexta-feira (16), durante coletiva de imprensa para anunciar o balanço da atuação do Exército e da Força Nacional. “Estamos consolidando os dados para instaurar inquéritos, para encaminhar à Justiça Militar.
Tudo será feito em seu devido tempo e respeitando todos os direitos dos envolvidos, que podem responder a ação de ordem criminal ou responsabilização civil”, acrescentou Carvalho.
O general da 7ª Região Militar, Jesus Correia, assegurou que os soldados da Força Nacional e do Exército ficam nas ruas até dia 29 de maio. “Tudo ocorre como ficou acertado antes.
O efetivo continua no Estado até que a ordem seja restabelecida”, informou.
Além dos PMs que retornaram ao trabalho, atualmente, 1.300 soldados estão presentes no Grande Recife e 450, no interior.
Segundo Carvalho, no período da paralisação, houve aumento de 136,35% no número médio de roubos no Estado.
Entre 1º de janeiro a 12 de maio.
De 13 a 15 de maio - período da greve - foram 126,5 por dia.
Num total de 897 roubos.
Em relação aos homicídios, a SDS informou que foram notificadas 40 mortes nos três dias.
Nos primeiros doze dias do mês foram contabilizadas 117 mortes.
A média dos três dias (13,3 mortes) é superior a da primeira semana de maio (9,8).
Do tota Do total de homicídios durante a greve, foram registrados 12 no Recife, 12 no Grande Recife e 14 no interior.