O ministro Gilberto Carvalho (centro) veio receber a carta dos integrantes da ONG com diretrizes para Copa do Mundo.
Foto: BlogImagem O ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou, nesta sexta-feira (16), que as manifestações de rua não assutam o governo.
Para ele, o isolamento político dos grupos mais radicais, como os ‘black blocs’, é necessário para minimizar os atos de violência. “O governo federal não teme as manifestações durante a Copa.
O turista que vem de fora vai ter que se acostumar com um Brasil que tem uma democracia muito ativa, inclusive nas ruas.
O turista vai ter que se acostumar a conviver com essa democracia”, pontuou Carvalho.
Numa viagem pelas 12 cidades que vão sediar a Copa do Mundo, em junho, Carvalho participou, no Recife, de um evento promovido pela ONG Visão Mundial, com a proposta de unir futebol e desenvolvimento social.
Segundo o ministro, a proposta não é desmobilizar os movimentos sociais, mas desfazer informações equivocadas de que o Mundial é apenas um “antro de corrupção com o dinheiro da Fifa”. “Nós estamos levando dados que, infelizmente, a imprensa não conseguiu transmistir”, explicou.
Carvalho classificou a Copa como uma ‘avenida de possibilidades para o Brasil’.
Para respaldar a análise, ele citou o incremento econômico, crescimento do PIB e a entrada de capital estrangeiro.
O ministro lançou mão de dados para justificar que os gastos com a Copa são inferiores ao investimento federal em saúde e educação. “Gastamos nos últimos 4 anos R$ 800 bilhões do orçamento nacional em saúde e educação e, na Copa, investimos 25 bilhões.
Mas, infelizmente, tem pessoas que apostam no quanto pior, melhor”, disse o interlocutor federal, afirmando que os que tentam eleitoralizar a imagem negativa do País no exterior e torcem contra vão “quebrar a cara”. “Será uma Copa muito linda, porque o nosso povo é maravilhoso.
Vai vibrar e receber as pessoas de coração aberto.
Os outros eu só lamento porque só a realidade vai derrotá-los.