Pré-candidato à Presidência, o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), afirmou nesta quinta (15) a interlocutores que será um “tiro no pé” eventual exploração eleitoral da onda de violência em seu Estado.
Apesar dessa avaliação, sua equipe já preparou vacinas, entre elas repetir que o episódio ocorre quando Campos já não comanda Pernambuco, e tratar a insatisfação da Polícia Militar como um problema nacional.
Internamente, o diagnóstico é de que o clima em outras regiões aponta para eclosão de mais greves em outros cantos do país.
De acordo com os interlocutores, o ex-governador foi avisado de que seu sucessor, João Lyra Neto (PSB), faria o pedido de ajuda ao governo Dilma Rousseff, que será sua rival na disputa pelo Palácio do Planalto neste ano.
Segundo os mesmos aliados, o presidenciável concordou com a medida.
Após uma reunião em São Paulo, Campos comentou o assunto e afirmou esperar “responsabilidade” de seus adversários ao lidar com o assunto. “Na verdade esse tipo de movimento [greve de policiais] já ocorreu em vários Estados do Brasil.
Acabamos de ter um problema como este na Bahia.”