A associação dos militares do Estado (AME) fez uma assembleia no Memorial de Medicina, nesta tarde, ainda há pouco e decidiu que não vai entrar em greve e vai apoiar a posição do governo João Lyra.

A entidade reune cerca de 5 mil oficiais, entre policiais da ativa e da reserva.

O presidente da entidade, capitão Wladimir Assis, disse que os oficiais entenderam que devem aguardar e ter equilíbrio neste momento. “O nosso pessoal é gestor, faz o trabalho internamente, mas se for preciso, a orientação da categoria é ir para a rua sim.

Se for convocado, nós iremos, mas nós estamos lutando pelo diálogo”, explicou.

Na avaliação de Assis, o governo do Estado tem a sua parcela de responsabilidade. “O militar não teve espaço na mesa permanente de negociação. foi negligenciado esse espaço, no começo do Pacto pela Vida.

Com isso, abriu-se espaço para que lideranças insurtentes, sem preparo e sem responsabilidade, até porque não tiveram a legitimidade da eleição, apareçam e façam isto que estamos vendo”, obsrevou.