Aécio Neves defende reforma política na Marcha dos Prefeitos.
Foto: divulgação.
Com a ausência da presidente Dilma Rousseff (PT) na Marcha dos Prefeitos, em Brasília, os presidenciáveis encontraram terreno fértil para disparar críticas contra a gestora.
Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) cobraram o “fim do terrorismo e ameaças” do PT, numa referência ao programa de televisão do partido veiculado nessa terça-feira (13).
Em seu discurso, o senador tucano também criticou a quantidade de ministérios no governo federal e informou, como promessa de campanha, o retorno da cláusula de empenho, numa crítica a criação de novos partidos políticos. “Você pode criar partidos políticos, ter o registro civil, com as assinaturas alcançadas, mas o direito a fundo partidário e a tempo de televisão devem ter aqueles partidos que tenham correspondência na sociedade, que sejam partidos de verdade, que representam segmentos de pensamento.
Para isso tem que haver um corte”, defendeu o candidato.
Aécio afirmou ainda que a decisão do Supremo a favor da portabilidade permite que políticos criem partidos e negociem tempo de televisão. “O corte pode até ser um pouco menor, mas é necessário que voltemos a ter partidos que liderem as negociações políticas.
Porque hoje elas são feitas quase que individualmente, são grupos de interesse que hoje negociam a pauta do Congresso Nacional”, criticou o presidenciável.