Depois de sinalizar a possibilidade de lançar candidatura própria para o Governo do Estado, o deputado federal Bruno Araújo (PSDB), vice-presidente nacional da sigla, afirmou nesta segunda-feira (12) que aposta na continuidade da aliança firmada entre o partido e o PSB, do ex-governador Eduardo Campos.

No último sábado (10), o tucano cogitou o nome do deputado estadual Daniel Coelho para a disputa. É nossa obrigação lembrar o que o Brasil conhece: nossa junção com o PSB passou por um acordo, e acordo é bilateral.

A gente continua apostando no entendimento.

O PSDB está absolutamente incorporado às pré-candidaturas de Paulo Câmara e Fernando Bezerra Coelho e sintonizados com o prefeito Geraldo Júlio e com o governador João Lyra.

O que fizemos foi lembrar que temos quadros majoritários e abdicamos deles para assumir uma aliança dentro de uma simetria entre Pernambuco e Minas Gerais.

Nós apostamos no cumprimento desse acordo.

Em Pernambuco, o PSDB está fazendo sua parte com clareza", ressaltou Bruno.

Em resposta ao PSB, Daniel Coelho pode ser candidato a governador ou ao Senado O movimento de lançar candidatura própria seria uma resposta ao possível rompimento do PSB com a candidatura do ex-ministro Pimenta da Veiga (PSDB) em Minas Gerais, Estado do senador Aécio Neves (PSDB), que assim como o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB) disputará a Presidência da República.

Segundo ele, o PSDB abriu mão de uma candidatura competitiva em Pernambuco em função de um entendimento de que o PSB faria o mesmo lá em Minas.

Desde que a aliança entre PSDB e PSB em Pernambuco foi fechada pelo ex-deputado federal Sérgio Guerra, falecido em março, ela sempre esteve atrelada a aliança com os tucanos em Minas.

Depois da tensão em torno do possível rompimento da aliança, o tucano ressaltou que, ao refletir sobre um possível projeto majoritário em Pernambuco, o PSDB apenas considerou importante lembrar que a chegada do partido na aliança com o PSB se deu por uma decisão das cúpulas dos duas legendas, no sentido de oferecer estabilidade a seus pré-candidatos - Aécio e Eduardo - para tocarem seus projetos nacionais dentro de uma “equação estável, tanto em Minas quanto em Pernambuco”.

O parlamentar lembrou ainda que, ao contrário do que ocorreu no Estado, quando PSDB e PSB se uniram recentemente, em Minas essa é uma aliança de muito tempo. "