Foto: Agência Brasil Numa corrida contra o tempo para tentar se tornar mais conhecido entre os eleitores, o pré-candidato a presidente Eduardo Campos (PSB), ex-governador de Pernambuco, discursou nesta quinta-feira (8), na Expozebu, em Uberaba, Minas Gerais.

A estratégia do partido é levar o discurso de “mudança na política”, através de entrevistas nos veículos de comunicação locais, como jornais e rádios, além de debates sobre temas regionais e nacionais.

Questionado por jornalistas sobre a declaração da vice, Marina Silva, afirmando “o PSDB sabe que já tem o cheiro da derrota no segundo turno, Eduardo mencionou os objetivos dele em Uberaba.

No caso, ouvir dos pecuaristas sugestões para o programa de governo e afirmou que os comentários de Marina não são analíticos, e sim fáticos. “Na verdade isso é um fato, o que ela faz é um relato fático.

Nas últimas três eleições, houve um fato, a polarização se estabeleceu com êxito para um lado.

Nós entendemos que é preciso superar essa polarização.

Unir o Brasil, aproveitar as coisas boas construídas no Brasil, sem a posição que muitas vezes assistimos constrangidos, um negando as coisas boas que o outro fez”, afirmou Campos.

A Expozebu, feira de gado tida como destino quase certo de candidatos a presidente e afins em ano eleitoral, reúne pecuaristas de todo o País e é uma espécie de termômetro eleitoral.

A presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu vaias na passagem na abertura do evento, no último sábado (3).

Para não dividir os holofotes com Dilma, Eduardo participou do encerramento do encontro.

Durante a fala, Eduardo procurou não polemizar com o adversário político Aécio Neves.

Apesar de ter dado recentemente apontando as diferenças programáticas entre os dois, o pernambucano fugiu da postura do “ataque”.

A declaração de Marina acontece após declarações de Campos destacando as diferenças com Aécio.

Apesar de se tratarem como amigos, ambos pretendem disputar o segundo turno das eleições presidenciais contra a presidente Dilma Rousseff (PT); o que os coloca em um plano adversário no primeiro turno. “O nosso objetivo é mostrar que tem um caminho diferente a ser trilhado no Brasil.

Unir o Brasil em torno de um firme propósito de que o País pode ser melhor”, declarou. “A campanha política exige esse ano que os candidatos apresentem ideias.

A sociedade está atrás de quem saiba resolver problemas, quem apresente caminhos.

O Brasil está com as fronteiras desguarnecidas, o crack está entrando, matando vidas”, disse. “Precisamos inaugura a roda do ganha-ganha”, frisou.