Dirigentes do Diretório Estadual do Partido Popular Socialista (PPS) irão, ainda nesta semana, à Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco para denunciar as ameaças de morte que o vereador gravataense Júnior de Obras (PPS) sofreu na Câmara Municipal de Gravatá.
Também pedirão para que o caso, já registrado na delegacia da cidade agrestina, seja apurado com todo rigor.
Nesta segunda-feira (28) à tarde, Júnior, a vereadora gravataense Sônia Maria de Souza (PP) e os dirigentes pós-comunistas, liderados pelo vice-presidente do PPS-PE, o vereador do Recife Raul Jungmann (PPS), estiveram reunidos com o promotor de Direitos Humanos do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Maxwell Vignoli, para relatar a ameaça.
Eles foram orientados a formalizar a queixa junto à promotora de Gravatá, Liana Asfora. “Ele (Edson Matos, funcionário comissionado da Câmara de Gravatá) fez um gesto apertando o gatilho na minha direção e me ameaçou de morte.
Antes disso, já tinha, no mesmo dia, agredido verbalmente outro colega vereador e trocado empurrões”, relatou Júnior de Obras ao promotor. “Queremos providências para salvaguardar a vida de Júnior e de sua família”, emendou Jungmann, que abriu para a possibilidade de pedir até uma audiência com o governador João Lyra.
Em nota publicada nesta semana, o PPS-PE ainda responsabilizou “o atual presidente da Câmara Municipal de Gravatá, vereador Pedro Martiniano, por sua omissão, caso ocorra qualquer ato de violência contra o parlamentar do PPS naquela cidade”.