Por Jamildo Melo, editor do blog Longe dos microfones, sob a condição do anonimato, os socialistas são mais claros e incisivos com o opositor Armando Monteiro Neto do que o candidato Paulo Câmara.

Em um evento na semana passada, no Palácio do Campo das Princesas, os socialistas já prometiam que iriam tirar mais prefeitos do petebista. “Armando tá feito menino chorão?

O choro começou agora, mas vai ter mais prefeito mudando para o lado de Paulo Câmara.

Eles tiraram vários aliados nossos e não se disse nada.

O que está ocorrendo é o reconhecimento da parceria com o governo do Estado”, afirmam.

O alegado bolsa-eleição virou alvo de ironia, no jantar em que João Lyra ofereceu ao jornalista e empresários paulista João Dória Júnior. “Se o Cintra Galvão aparece aqui, vão dizer que se quer cooptar”, comentou outro socialista.

No jantar, só havia secretários do novo governo e o PIB econômico do Estado.

Na avaliação reservada dos socialistas, o petebista não pode acusar ninguém de traição. “Quem traiu foi ele, que foi eleito graças a ajuda de Eduardo Campos.

Depois, preferiu partir para um projeto personalista e não olhou o interesse dos municípios”, afirmam.

Nas análises, sobrou até um conselho para o senador.

Na avaliação dos socialistas, Armando Monteiro erra ao se apresentar como fiador das obras de Dilma no Estado. “É um caminho tortuoso.

Quando Dilma cair, ele vai definhar junto”, arriscam.