Em Belém (PA), o ex-governador Eduardo Campos disse, aos jornais locais, que rejeita a barganha de cargos.
Em Recife, o deputado federal Inocêncio Oliveira (PR-PE), divulgou nota hoje sobre a ausência de seu partido no secretariado de Pernambuco, embora reafirmando apoio público ao socialista.
A declaração de Campos contra o loteamento de cargos, na capital do Pará, rendeu uma manchete, com letras em vermelho, no jornal “O Liberal”, um dos principais do Estado. “Campos rejeita a barganha de cargos”, dizia a primeira página.
Já a nota oficial de Inocêncio disse, textualmente, que “o PR-PE considera que as discussões relativas à participação do Partido no Governo integram um processo natural e legítimo, estando dissociados do processo eleitoral”.
Sendo “barganha política” ou “processo natural e legítimo”, Inocêncio deu sinais de contrariedade com a falta de espaço na gestão do PSB em Pernambuco.
O PR, do qual Inocêncio é presidente estadual, ficou sem nenhum cargo do primeiro escalão do governo estadual.
A secretaria do Turismo foi perdida na reforma do secretariado que João Lyra fez ao assumir o Palácio do Campo das Princesas.
João Lyra acomodou no Turismo o empresário Romeu Baptista, da cota pessoal do governador, desalojando Adailton Feitosa, da cota do PR.