Foto: Agência Senado Mais de 20 anos depois de renunciar ao mandato de presidente da República para não ser deposto num processo de impeachment, o senador Fernando Collor (PTB-AL) deve começar a ser julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (24) por supostamente receber propina para direcionar licitações de publicidade e propaganda quando era presidente.
Para o Ministério Público Federal (MPF), Collor recebeu uma porcentagem no valor dos contratos pagos com dinheiro público.
O presidente teria desviado o dinheiro para contas-fantasmas e usado o montante para pagar despesas pessoais; inclusive a pensão alimentícia de um filho.
Caso seja condenado, o ex-presidente pode pegar até 24 anos de prisão.
Acusado de peculato e corrupção passiva, o ex-presidente já estaria livre da denúncia de falsidade ideológica, que prescreveu.
A punição contra o senador também só será válida se a pena estipulada for maior que oito anos, porque do contrário ela também já estaria prescrita.
A Ação Penal tem relatoria da ministra Cármen Lúcia.
A sessão do STF está prevista para começar às 14h e o processo contra o ex-presidente é o segundo da pauta.