O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, disse que “a partir de maio haverá uma paralisação por semana – e por categoria – em função dos problemas na economia, que vêm se deteriorando prejudicando as negociações salariais”.
O deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, presidente licenciado da Central, informou que, “além das manifestações de maio, as entidades sindicais vão trabalhar unidas na luta por mais direitos ”.
Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (17) na sede da Força Sindical, representantes das categorias dos portuários, rodoviários, metalúrgicos, têxteis, brinquedos, alimentação, químicos, costureiras, frentistas, eletricitários, construção civil, aeroviários e gráficos discutiram sobre as estratégias de unidade a serem utilizadas para, durante as campanhas salariais do 1º semestre, conquistar direitos e fechar bons acordos.
A Central quer intensificar as campanhas salariais do 1º semestre e mostrar sua preocupação sobre o aumento da inflação e do desemprego.
O presidente da Fequimfar (Federação dos Químicos), Sergio Luiz Leite, Serginho, falou sobre a crise no setor sucroalcooleiro. “É preocupante!
Das 105 usinas em nosso Estado (SP), 26 estão paradas e 22 em recuperação judicial.
E isto só está ocorrendo pela falta de uma política estratégica do governo para o setor”, afirma o sindicalista.
O secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o Juruna, ressalta a importância de bons acordos no 1º semestre, que irão melhorar a renda dos trabalhadores, resultando no fomento do mercado interno.
A Força tem 759 sindicatos em campanha salarial no 1º semestre, representando 4 milhões e 300 mil trabalhadores.