Com uma dívida ativa que chega a R$ 5 bilhões, o município do Recife começa a dar sinais de recuperação na arrecadação de impostos, após o balanço positivo apresentado no primeiro trimestre de 2014.
Em comparação com o mesmo período do ano passado, o montante em taxas arrecadadas pela capital pernambucana dobrou.
No total, foram mais de 30 milhões recolhidos contra os R$ 14,984 milhões de 2013. À frente da procuradoria da Fazenda do Recife desde janeiro deste ano, o novo procurador chefe do órgão, Francisco Severien, atribuiu o aumento significativo na arrecadação de impostos no Recife a uma série de fatores.
Três deles, no entanto, aparecem como os grandes propulsores para o aumento do recolhimento das taxas.
Primeiro, o crescimento da prática de atos de constrição patrimonial, como, por exemplo, penhoras de contas correntes.
Depois, o parcelamento especial para os contribuintes da área de saúde e, em terceiro lugar, o aproveitamento de depósitos judiciais, que já estavam à disposição do município, mas que nunca tinham sido levantados.
Apesar de comemorar os bons números da arrecadação municipal no primeiro trimestre deste ano, a procuradoria da Fazenda do Recife espera que o recolhimento continue em uma crescente durante o restante de 2014. “A responsabilidade é grande, já que a nossa meta é dobrar a arrecadação anual, comparada aos valores de 2013, e estamos apenas no começo do ano.
Mas é claro que esses números são bastante expressivos já nos primeiros três meses de 2014 e nos deixam muito motivados para seguir trabalhando com o objetivo de diminuir a dívida ativa dos contribuintes para com o município”, afirmou Francisco Severien.