Carlos Lupi pontuou que vai manter diálogo com os municípios sobre alianças estaduais.
Foto: Agência Brasil Em meio às indefinições quanto à formação do apoio do PDT no âmbito estadual, o presidente nacional do partido, Carlos Lupi, manteve-se enigmático quanto ao posicionamento da sigla nas esferas regionais.
O apoio do partido é alvo de disputa pelo palanque de Dilma e Eduardo.
Interpretações diversas surgiram depois da última reunião do partido na última quarta-feira (9).
De um lado, o deputado federal Wolney Queiroz desconversou sobre o fechamento de qualquer aliança verticalizada.
No caso pactuar com o candidato da presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Armando Monteiro Neto (PTB).
Presente na mesma reunião, durante seis horas, o deputado federal Paulo Rubem defendeu um entendimento completamente contrário.
Segundo Rubem, o indicativo nacional do PDT de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) já teria definido, por tabela, que o partido estará na coligação de Armando Monteiro ao governo do Estado e não na do ex-secretário da Fazenda Paulo Câmara (PSB).
Em entrevista ao Blog, Lupi voltou a defender que o assunto principal do encontro da quarta-feira foi a sinalização do apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff e grifou que vai manter um cronograma de diálogos nos Estados para definir as coligações regionais.
Questionado sobre a situação em Pernambuco - Estado em que o PDT tende a apoiar os candidatos da Frente Popular, que disputa com o candidato de Dilma - Lupi desconversou e grifou que “esse é o desafio da política”.
O presidente do PDT afirmou que vai analisar caso a caso a situação dos Estados.
Nesta sexta-feira (11), o prefeito de Caruaru, José Queiroz, afirmou em entrevista à Rádio Cultura do Nordeste que o PDT só define o apoio no dia 10 de junho, mas que ele, independente da posição do partido, apoiará o candidato de Eduardo Campos, Paulo Câmara.
Sobre a definição nacional de apoio a Dilma, Lupi grifou que a decisão está nacionalmente fechada. “Dos 60 membros do partido que participaram da reunião da quarta, cinco ou seis foram contrários à definição”, disse.
Entre eles o prefeito José Queiroz, Zeca Viana (deputado do Mato Grosso) e Giovani Cherini (deputado do Rio Grande do Sul).