As matérias da Veja detalham um grande esquema de corrupção na Petrobras com um fluxo organizado e frequente de pagamento de propina para fornecedores que mantêm contratos com petroleira brasileira.
Segundo a Veja, o esquema tem como personagens principais o doleiro Alberto Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da empresa Paulo Roberto Costa, presos na operação Lava Jato, da Polícia Federal.
O título da matéria é O Clube dos Corruptos.
Nela, a revista diz que, para fazerem negócios com a Petrobras, empresários precisavam pagar pedágio que variava de R$ 300 mil a R$ 500 mil.
Paulo Roberto Costa, preso pela PF, o ex-todo poderoso diretor da Petrobras, seria o canal entre o doleiro Alberto Youssef, também preso pela PF, os políticos e a estatal.
Há uma tabela publicada com o que seriam os principais remetentes de dinheiro identificados nas contas do doleiro.
A campeã de contribuições ao doleiro seria a empresa Sanko-Sider, uma fornecedora de tubos de aços para obras da Petrobras.
Ela repassou a MO consultoria, suspeita de ser uma empresa de fachada do doleiro, R$ 24 milhões entre 2009 e 20013.
Na reportagem, a empresa não esconde o fim. pagamento de comissões que o doleiro Youssef cobrava para fechar os negócios.
Quem também brilha na mesma reportagem é o pernambucano Pedro Corrêa, já no xilindró, sem direito a vaquinha nem punho cerrado dos companheiros. “Nos documentos apreendidos com o doleiro,há pedidos de pagamento ao ex-deputado Pedro Corrêa, ex-líder do PP, um dos expoentes do mensalão, atualmente cumprindo pena de prisão”, diz a revista.
Em outros tempos, a imprensa correria atrás de informações e dados sobre a suposta maracutaia.
Nestes tempos em que Lula desmoralizou os escândalos, não vai dar em nada.
A revista Veja, além do esquema de pagamento de propina, relatou os vários furos encontrados o contrato de compra da refinaria de Pasadena, no Texas, que demonstram claramente que o negócio acarretaria em prejuízos para a estatal brasileira.