Nesta quinta-feira, quando o listão de João Lyra foi anunciado, além da ampliação do espaço tucanos no primeiro escalão da máquina estadual, ficou a impressão de que o PR de Inocêncio Oliveira havia sido limado.

Na pasta de Turismo, havia sido indicado o administrador de Fernando de Noronha, Romeu Baptista.

O ocupante do posto era Adailton Feitosa, que havia sido indicado pelo PR, com a volta do deputado Alberto Feitosa para a Assembleia Legislativa.

Ato contínuo, surgiram especulações de que o presidente do PR, Inocêncio Oliveira, teria marcado uma reunião para esta sexta-feira, com Armando Monteiro Neto, com o objetivo de discutir a oferta de vice na chapa do PT e PTB.

O mal estar na área de turismo estaria servindo de combustível.

Com a disposição de criar caso, o governo João Lyra pretende arrumar “o conforto necessário” para o PR, mas frisando que na nova política não há espaço para feudo.

Nas conversas, também argumentou-se que Adailton Feitosa nem filiado ao PR era, mas apenas “batizado” pelo partido.

O senador Armando Monteiro Neto informou que não teria (pelo menos oficialmente) uma reunião com Inocêncio Oliveira.

A saída encontrada, depois de uma conversa com os deputados do PR, foi informar que Adailton Feitosa iria ficar na secretaria-executiva da pasta, além da manutenção das indicações do PR. “Este governo não vai cometer ato de desatino.

Não quer mexer no espaço do PR, mas precisou colocar um titular na pasta.

Romeu é da área, já foi da Embratrur e é amigo pessoal de João Lyra”, observa um analista da cena. “Não tem titular absoluto.

Só é Neymar aqui Eduardo Campos.

Por isto, já está tudo contornado”, diz uma fonte do blog.

Há outro argumento: Lyra já não teve o direito a concorrer, não pode escolher um secretário?

Também ajudou a criar a situação o impedimento de criar uma secretaria nesta ano de eleição.

Inicialmente, Romeu Baptista estava cotado para ir para a secretaria de Governo.