Foto: BlogImagem Participando de uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) no final da manhã desta sexta-feira (28), o diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Tarcísio Freitas, usou a fala para afastar a ideia de que a suspensão da licitação do Arco Metropolitano teria motivação em algum tipo de retaliação política da presidente Dilma Rousseff (PT) contra o governador Eduardo Campos (PSB) contra quem deve disputar a reeleição. “A presidente não ia anunciar uma obra para depois tirar ela de execução por retaliação”, afirmou, sobre a promessa de Dilma em construir o Arco, que serve de alternativa a BR-101 e ajudará a escoar a produção da fábrica da Fiar em Goiana. “Em nenhum momento essas relações [eleitorais] atrapalharam a negociação”, disse. “Isso não afirmou o debate técnico”, reiterou.
Tarcísio classificou o projeto como tendo sido tratado “de maneira sinérgica” entre o Estado e o governo federal.
APOIO - O discurso de unidade foi endossado por todos os políticos que participaram da audiência pública. “Essa obra não tem paternidade.
Não é obra de governo X, nem de partido Y”, afirmou o deputado estadual Aluisio Lessa (PSB), presidente da Comissão de Meio Ambiente da Casa. “Isso é um debate menor”, confirmou o deputado federal Fernando Ferro (PT).
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