A nova interrupção do Arco Metropolitano, via alternativa para desafogar a BR-101, também entrou no foco da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe).

Entretanto, não houve subida no tom nas críticas, o discurso teve um tom mais “ameno”.

No fim de dezembro, a federação apresentou ao governo do Estado um estudo com o plano logístico do Nordeste, apontando os principais gargalos que dificultam o aumento da competitividade no Estado.

Em entrevista ao Blog, o vice-presidente da Fiepe, Ricardo Essinger, afirmou que não interpreta a suspensão da licitação com um viés político. “Anteriormente, já tivemos atrasos na licitação, mesmo em épocas que o governo do Estado fazia parte da base aliada”, pontuou. “Não adianta fazer licitação e ela ser impugnada.

Hoje, o TCU manda mais do que qualquer ministério.

Nenhum gestor quer contrariar”, afirmou Essinger.

Na tentativa de despolitizar o tema, o representante da Fiepe cobrou o envolvimento da sociedade, em referência aos moradores de Aldeia que questionam o traçado do Arco Metropolitano. “Acho que o povo pernambucano deve ser a favor do arco. Óbvio que é preciso fazer da melhor maneira para que haja menor impacto e melhor preservação, mas é preciso discutir e elencar prioridades”, defendeu.