Em passagem por Catende, Eduardo diz que Congresso não pode “ficar de joelhos” diante de CPI da Petrobras.

Foto: Eduardo Braga/SEI Na passagem pela cidade de Catende, na Mata Sul do Estado, o governador Eduardo Campos (PSB), que é pré-candidato à Presidência da República, disparou críticas e cobrou de forma incisiva a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as denúncias de fraude na Petrobras.

Em entrevista à Rádio Farol, nesta quarta-feira (26), o socialista questionou a falta de postura do Congresso frente ao caso. “Acho que o Congresso Nacional tem o dever de abrir processo de investigação.

O Ministério Público já abriu, a Petrobras já abriu e Dilma, demitiu.

Só o congresso tem que ficar de joelhos?

O congresso está com medo?

Medo de quê?”, questionou Eduardo, elevando o tom da cobrança.

As críticas de Eduardo ao governo da presidente Dilma Rousseff permearam boa parte dos 40 minutos de entrevista.

Além das alfinetadas na área econômica, assuntos ligados à segurança pública também entraram na pauta.

O presidenciável questionou a postura do governo federal na cidade de Alagoas.

Em dezembro último, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, garantiu apoio do Exército Brasileiro no reforço da segurança pública em Alagoas.

Na opinião de Eduardo, o governo federal não pode agir “pontualmente” nos problemas. “O que resolve é o governo federal assumir uma política de segurança ao invés de jogar nas costas de governadores e prefeitos”, disparou. “Começando logo pelas fronteiras para evitar que cocaína e crack entrem no País.

O Brasil não fabrica cocaína.

O Pacto pela Vida é um discruso para deixar o jogo de empurra de lado”, acrescentou o presidenciável.

Durante a visita à cidade, nesta quarta-feira (26), o governador entregou a PE-123, que liga Catende a Belém de Maria, recuperada e inaugurou o Programa de Inclusão Sociodigital Conexão Cidadã.