Foto: BlogImagem Questionado sobre as movimentações do PSB para a instalação da CPI da Petrobras, o senador Humberto Costa (PT) afirmou que há um claro interesse político em trazer à tona o debate.
Em defesa do governo federal, o senador defendeu, em entrevista à Rádio JC News, nesta terça-feira (25), que as notícias estão sendo “requentadas”. “Todos os casos apresentados, a refinaria de Abreu e Lima e a dos Estados Unidos, já estão sob averiguação do Tribunal de Contas, da Procuradoria, da Polícia Federal, do Ministério Público ou da própria Petrobras”, justificou Humberto.
Ouça a íntegra da entrevista no site da Rádio JC News.
Sobre a ofensiva do governador Eduardo Campos (PSB), que faz movimentações junto ao partido para assinar o requerimento de instalação da CPI da Petrobras, o senador reagiu com certa ironia afirmando que não entende o porquê da reação do socialista. “Ele acompanhou de perto todo o processo da refinaria Abreu e Lima”, diz Humberto, destacando que as CPIs vem se transformando em palco de disputa política.
Como exemplo, ele citou o caso de Carlos Cachoeira.
No episódio, foi aberta uma CPI que resultou em relatório de duas páginas e ninguém foi indiciado. “Ele [Eduardo Campos] sabe os motivos das mudanças, ajustes nos projetos e sabe porque, eventualmente, tem havido atrasos e a questão ambiental está por trás disso.
Então, eu estranho um pouco esse posicionamento”, afirmou Humberto.
NO SENADO - A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) do Senado aprovou, em sessão desta terça-feira (25), convite à presidenta da Petrobras, Graça Foster, e ao ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, para que participem de audiência pública na Casa com a finalidade de explicar a operação de compra pela Petrobras da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA).
Defendida pelo líder do PT no Senado, Humberto Costa (PT), a participação de Graça Foster e Lobão será feita em audiência conjunta pela CMA e pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) e pretende tirar as dúvidas dos senadores sobre o tema.
De acordo com Humberto, o governo federal tem interesse em responder a qualquer questionamento em relação ao assunto, com a maior transparência possível.