Da Agência Estado Convocada pelo governo federal para ajudar no diálogo com movimentos contrários à realização da Copa do Mundo no Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT), promete ir às ruas para defender o Mundial.

Segundo o presidente da entidade, Vagner Freitas, o evento vai beneficiar os trabalhadores e os protestos contra a Copa são “eleitoreiros”. “A CUT é um movimento de massas que nunca se omitiu diante dos grandes eventos nacionais.

No caso da Copa do Mundo não será diferente”, disse o presidente da central.

Diante das ameaças de manifestações contra o torneio, a Secretaria-Geral da Presidência da República tem enviado emissários para conversar com lideranças de diversas áreas nas cidades sede da Copa, incluindo dirigentes estaduais da CUT.

O governo quer aproveitar as boas relações da central para se aproximar de movimentos contrários ao campeonato.

No início deste mês o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, visitou a sede nacional da CUT, em São Paulo e deu uma entrevista ao site da entidade na internet.

A partir daquele encontro, a central iniciou um levantamento sobre os gastos em estádios, infraestrutura, impacto econômico e criação de empregos relacionados ao Mundial.

O estudo deve ficar pronto nas próximas semanas e servirá de subsídio para a Executiva Nacional da CUT deliberar sobre uma estratégia de mobilização.