Foto: Aluisio Moreira/SEI Pré-candidato à Presidência da República na ala de oposição ao PT, o governador Eduardo Campos (PSB) afirmou na manhã desta sexta-feira (21), em visita a cidade de Petrolina, no interior do Estado, que já apoiava o ex-presidente Lula (PT) antes mesmo de alguns petistas. “Nós sempre acompanhamos o presidente Lula em todas as suas eleições.

Nas que ninguém queriam nem andar com ele.

Muitos, inclusive, do próprio partido”, disse.

Leia também: “Dilma foi eleita para melhorar o Brasil e o Brasil não tem melhorado”, cobra Eduardo “Para encerrar a campanha de 1994, o presidente Lula já perdendo a eleição para Fernando Henrique, veio encerrar aqui em Pernambuco porque tinha aliados do partido dele que disse: aqui não, que atrapalha a nossa eleição”, lembrou o governador.

Depois da frase, ele insistiu que sempre fez parte do mesmo conjunto político que elegeu o petista em 2002. “Retiramos uma candidatura para fazer o apoio já no primeiro turno em 2010.

E olha que em 2006, aqui em Pernambuco, eu disputei a eleição com o PT.

O PT não me apoiou no primeiro turno.

O PT veio apoiar no segundo turno, uma eleição que disputamos palmo a palmo.

Isso não impediu que em 2010 nós retirássemos uma candidatura.

Nós teríamos direito a ter uma candidatura, nós somos um partido, há uma democracia, uma eleição em dois turnos”, afirmou.

Num dado momento da entrevista com a imprensa, Campos voltou a usar o slogan “a esperança vai vencer o medo”, usado por Lula na campanha de 2012.

Foi reproduzindo a frase que Eduardo Campos respondeu às críticas que o próprio ex-presidente teria feito a empresários paranaenses, de que a candidatura dele lembraria a do ex-presidente Fernando Collor (PTB). “Não pode ser um “nós e eles”, como se tudo tivesse normal.

Não pode ser um jogo do medo contra a esperança, porque a esperança vai vencer o medo de novo em 2014”, disse. “Não adianta ficar ameaçando: “ah, vai ter problema, vai cortar o Bolsa Família, vai fazer não sei de que”.

Isso é uma conversa cansada.

Isso é a mesma conversa que fizeram acima de Lula e não deu em nada porque Lula ganhou. É a mesma conversa que fizeram em cima de mim aqui, e não deu em nada em 2006.

Essa conversa é uma conversa atrasada.

A política do século passado”, afirmou ainda o governador.

Colaborou Blog da Josélia.