Foto: divulgação/DEM O deputado federal Mendonça Filho, que é líder do DEM na Câmara dos Deputados, cobrou na manhã desta quinta-feira (20) explicações da presidente Dilma Rousseff (PT) quanto as contradições entre a declaração dela de que não tinha todos os elementos para julgar a compra de uma refinaria em Passadena, nos Estados Unidos, e as declarações de conselheiros da empresa segundo os quais todo o conselho tem acesso ao processo de compra; levantadas por vários jornais nesta quinta.
Leia também: Mendonça Filho cobra demissão imediata de diretor de distribuidora da Petrobras Dilma tinha acesso a detalhes da compra de refinaria Em 2006, quando Dilma ainda era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a empresa comprou 50% da refinaria americana por US$ 360 milhões, mesmo ela tendo custado apenas US$ 42,5 milhões a petrolífera belga Astra Oil.
Dois anos depois, a empresa brasileira foi obrigada, por uma clausula contratual, a desembolsar outros US$ 800 milhões para comprar o resto da refinaria. “Hoje os jornais revelam o desmentido de diretores e conselheiros da empresa dizendo que a presidente sabia de tudo.
Que ela está enganada e que na verdade tinha todo o subsídio que embasou a compra dessa refinaria maldita. É preciso que alguém esclareça isso.
Alguém está mentindo”, questionou o democrata.
Mendonça voltou a cobrar a demissão do diretor administrativo da BR Distribuidora, cujo laudo apontado por Dilma como falho teria influenciado os conselheiros da Petrobras a comprar a refinaria. “A Petrobras é o único órgão do mundo onde um sujeito comete o crime absurdo de lesar o patrimônio publico em US$ 1 bilhão e é promovido à condição de diretor financeiro de uma das maiores distribuidoras de petróleo do mundo”, disse Mendonça.