Os representantes do Consórcio Pernambuco do Amanhã (TGI/Macroplan/Ceplan), responsável pela elaboração do projeto Pernambuco 2035, plano estratégico de desenvolvimento de longo prazo para o Estado, realizaram uma pesquisa com empresários, lideranças e gestores públicos do Estado para levantar as principais tendências e desejos para o futuro de Pernambuco, considerando o horizonte de 2035. “A Pesquisa de Opinião é uma importante etapa do Pernambuco 2035, pois retrata, numa amostra ao mesmo tempo seleta e diversificada, a visão dos pernambucanos sobre o nosso estado e os desejos para o futuro.
Um dos resultados mais interessantes é o entendimento convergente dos atores da sociedade e do setor público que a população precisa se apropriar do plano e cobrar para que ele aconteça.” explica Francisco Cunha, diretor da TGI e um dos responsáveis pelo levantamento A pesquisa apontou como desejo dos pernambucanos para o futuro: educação de qualidade, saúde acessível e segurança cidadã, infraestrutura adequada às demandas do crescimento e interiorização, ciência, tecnologia e inovação vanguardistas, cultura fortalecida e empreendedorismo estimulado, além da integração e planejamento do desenvolvimento do território.
Em relação ao meio ambiente, o levantamento apontou a necessidade da implantação da matriz energética limpa, com uso de fontes renováveis.
Reduzir o tempo de resposta às demandas dos cidadãos e modernizar a legislação são alguns dos pontos que devem englobar a pauta da gestão do estado até 2035.
Segundo os entrevistados, o Estado conta com ativos estratégicos como: localização geográfica privilegiada e empreendimentos implantados como atrativos para novos empreendimentos; maior polo de inteligência e tecnologia do Nordeste; qualificação dos cursos de formação; estado politicamente forte no Nordeste e no Brasil; valioso e diversificado patrimônio cultural.
Como passivos e carências, são percebidos a falta de planejamento de longo prazo, condições críticas de água e energia, deficiência na administração das cidades e a persistência das desigualdades regionais.
Para chegar ao futuro desejado e considerando a avaliação feita, os entrevistados apontam como prioridades: investir fortemente em educação; avançar no desenvolvimento tecnológico; promover o desenvolvimento territorial; resolver o déficit de infraestrutura; estimular o desenvolvimento de um ambiente de negócios favorável; promover inclusão social e melhoria das condições de vida; promover a cultura e o turismo; solucionar o problema da água no Estado; fortalecer o papel do Governo como indutor do desenvolvimento e mobilizador da sociedade.