Foto: Clemilson Campos/Arquivo/JC Imagem Questionado pela imprensa, o governador Eduardo Campos (PSB) negou que o lançamento do novo Fundo Estadual de Apoio aos Municípios (FEM) na manhã desta segunda-feira (17) fosse uma forma de favorecer politicamente o secretário da Fazenda Paulo Câmara, candidato do PSB à sucessão estadual.
O fundo facilita a transferência de R$ 241 milhões para obras nos municípios pernambucanos em pleno ano eleitoral.
Leia também: Em acordo com João Lyra, Eduardo Campos anuncia R$ 241 milhões para ajuda a municípios Primeira parcela do novo FEM sai no dia 30 de junho para evitar calendário eleitoral “Absolutamente.
Até porque isso é feito para todos os prefeitos.
Não é feito, como tradicionalmente se fazia na política brasileira, que era fazer esse tipo de entendimento com prefeito para os prefeitos que são correligionários.
Nós estamos fazendo algo transparente, que foi objeto de um projeto de lei, de um debate com a direção da Amupe, um debate que foi feito à luz do dia, às claras”, afirmou.
O FEM tem sido usado para turbinar a campanha de Câmara, que é novato na política e precisa do apoio dos prefeitos para se tornar conhecido no interior do Estado.
No discurso, o que se diz é que o fundo teria sido idealizado pelo secretário da Fazenda. “Isso é um fato de realidade, os prefeitos estão aí para testemunhar.
O presidente da Amupe sabe quantas reuniões fizeram com ele”, disse o governador. “Eu não posso negar que quem montou essa coisa do FEM, estruturou a proposta, que fez o projeto, que discutiu isso, foram exatamente Paulo Câmara e Fred Amâncio”, afirmou.
No ano passado, quando Câmara ainda não era candidato ao governo, quem respondia pelo programa era o secretário de Planejamento Frederico Amâncio.
Desta vez, a atribuição coube a Câmara.