Um dia depois de fazer críticas ao que chamou de loteamento de cargos no Congresso Nacional, com relação à crise entre o PMDB e o PT no Palácio do Planalto, o governador Eduardo Campos (PSB), pré-candidato à Presidência da República, cobrou explicações neste domingo (16), em Surubim, no Agreste do Estado. “A presidenta não pode chegar agora, na véspera da eleição e dizer que tem uma divergência com o PMDB, porque ela escolheu o caminho do PMDB para ser o principal aliado do governo dela”, defendeu o socialista.
Na entrevista, Eduardo Campos procurou deixar claro o distanciamento do PSB com o PMDB.
Para isso, relembrou as eleições para escolher o presidente da Câmara dos Deputados e do Senado, em que o partido socialista não apoiou o candidato do PMDB. “Nós colocamos a posição contra este entendimento claramente quando eu falei, depois das eleições de 2012, quando nós lançamos candidato a presidente da Câmara e quando firmamos posição contra candidatura de Pedro Taques ao Senado.
Deixamos clara nossa posição.
E qual foi a posição que o governo deixou, que o PT deixou?
A palavra agora está com a presidente, o que aconteceu na véspera da eleição e o que aconteceu com o PMDB… a razão da crise e se de fato existe uma crise”, questionou o pré-candidato.
De Surubim, onde participou do encontro da Agenda 40 com os candidatos da Frente Popular, o governador cumpriu agenda nos municípios de Bonito e Gravatá.