Foto: Alexandre Albuquerque/divulgação O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), rebateu nesta terça-feira (11), em discurso no plenário da Casa, as críticas feitas nos últimos dias pelo governador de Pernambuco e pré-candidato do PSB ao Palácio do Planalto, Eduardo Campos (PSB), à presidenta Dilma Rousseff.

O senador afirmou que os ataques do governador depreciam e apequenam o debate político.

De acordo com Humberto, o ataque à presidenta é uma fórmula anacrônica de investir contra um adversário político sem apontar um caminho alternativo. “Chama a atenção o fato de que, enquanto a população pede respostas objetivas e precisas para questões importantes do País, há ainda quem se negue a discutir esses temas para seguir transitando nas velhas vielas dos ataques pessoais”, observou, sem citar o artigo publicado na página oficial do partido no Facebook com agressões pessoais ao governador de Pernambuco.

No Senado, o petista lembrou que o governador de Pernambuco ajudou o PT a eleger Dilma nas eleições de 2010 e que integrou o Governo Federal até meados do ano passado. “Dessa forma, me causa imensa estranheza que agora venha com ataques à presidenta.

Isso é de um contrassenso, é de uma incoerência gritante”, afirmou.

Em uma resposta direta à crítica feita por Campos de que a sociedade não aguenta mais um mandato da petista à frente do Palácio do Planalto, Humberto declarou que a população não só quer mais quatro anos de Dilma como sabe que só ela é capaz de fazer as mudanças desejadas para o país.

Segundo o líder do PT, somente em Pernambuco existem atualmente quase 3 mil empreendimentos em execução na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Essas ações só andam graças ao dinheiro e à determinação do governo federal”, ressaltou.

Para o senador, os principais programas da gestão de Dilma, entre eles o Bolsa Família e o Mais Médicos, têm ajudado o país e Pernambuco a se desenvolverem. “Um milhão de pessoas são beneficiadas pelo Bolsa Família no Estado e os 529 médicos solicitados pelos municípios pernambucanos deverão estar em seus postos até o fim do ano.

Graças ao governo da presidenta Dilma, fecharemos 2014 garantindo a 2 milhões de pernambucanos o direito à atenção básica de saúde”, garantiu.