Fotos: Fábio Jardelino/NE10 Na última reunião da Executiva Nacional do PSDB, o deputado federal Sérgio Guerra, falecido nessa quinta-feira (6), defendeu que o senador mineiro Aécio Neves, pré-candidato da legenda à Presidência da República, precisava colocar o bloco da candidatura presidencial na rua.
A última contribuição dele ao partido foi lembrada nesta sexta (7) pelo próprio Aécio, atual presidente nacional da sigla. “Infelizmente, nós vamos colocá-lo sem a presença de um de seus maiores inspiradores, que é o companheiro Sérgio Guerra”, disse, em tom saudoso, na saída do velório, que ocorre desde as 11h na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no Recife.
Eduardo Campos, Aécio Neves e Alckmin comentam morte de Sérgio Guerra Guerra faleceu na manhã dessa quinta após 15 dias internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, em decorrência da complicação de um câncer no pulmão, que teria se agravado em decorrência de uma pneumonia.
O velório do deputado contou com a presença de algumas das principais lideranças do PSDB no País: o próprio Aécio; o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin; o ex-governador paulista José Serra; e o senador Aloysio Nunes.
Foto: Fabio Jardelino/NE10 De Pernambuco, marcaram presença o governador Eduardo Campos (PSB), o vice João Lyra (PSB) e o secretário da Fazenda e candidato à sucessão estadual, Paulo Câmara.
A principal ausência ficou por conta do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Adversária tucana, a presidente Dilma Rousseff (PT) deve enviar o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB) para representá-la.
Foto: Fabio Jardelino/NE10 O corpo de Sérgio Guerra será velado até as 16h, quando segue para o cemitério Morada da Paz, onde será cremado em uma cerimônia restrita à família. “Até o estímulo de uma eventual candidatura veio principalmente do Sérgio, que teria um papel de comando em todo esse processo”, disse Aécio, que conversou com Guerra pela última vez há dez dias, e disse que o parlamentar esperava melhorar.
Foto: Fabio Jardelino/NE10 Durante o velório, lideranças políticas destacaram as habilidades políticas de Guerra, que chegou a ser presidente nacional do PSDB.
De acordo com o ex-governador paulista José Serra, o deputado era um homem que não dissociava a política nacional da local.
Para o governador pernambucano Eduardo Campos, o tucano sabia dialogar tanto com os aliados, quanto com os adversários.
Leia também: Corpo de Sérgio Guerra é velado na Assembleia Legislativa de Pernambuco Sérgio Guerra morre em São Paulo Desde 1981, Sérgio Guerra havia passado por quatro partidos: PMDB, PDT, PSB e PSDB.
Quando faleceu, o deputado era presidente do Instituto Teotônio Vilela (ITV) e do partido em Pernambuco e vários correligionários também compareceram à Alepe para dar o último adeus.
Guerra foi deputado federal entre 1995 e 2003.
Nesse ano, ele assumiu o cargo de senador, no qual permaneceu até 2011, ano em que retornou para a Câmara.
Ele tentaria a reeleição neste ano.