A fábrica da Pilar no Recife Antigo será reformada, mas vai manter as características originais do prédio para preservação arquitetônica.
A recomendação havia sido feita pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e foi acatada agora pela empresa.
Outra diretriz principal do pedido do Iphan foi que houvesse adaptações da estrutura para permitir a abertura de vias e pátios.
Um estudo preliminar da reforma havia sido apresentado ao órgão em dezembro do ano passado.
O grande vitorioso no processo foi o Iphan, cuja concepção do projeto preserva as características do passado.
Ao que parece, a ideia original do grupo privado era demolir tudo e refazer a fábrica, mais moderna e mais organizada.
A demolição foi deixada de lado, vai nascer outra fábrica mais moderna, mas sem destruir a história, conforme o projeto final.
A Pilar foi fundada no Recife em 1875.
Em 2011, ela foi comprada pela Vitarela, uma empresa do Grupo M.
Dias Branco.
Na época da compra, a M.
Dias Branco anunciou que construiria três moinhos para moagem de trigo até 2018.
A ideia era abastecer o mercado interno e exportar para outros estados.