O líder do Democratas, Mendonça Filho (DEM), reprovou a tentativa do governo federal em abafar as graves irregularidades encontradas no programa Mais Médicos com o anúncio de que será aumentado o repasse aos médicos oriundos de Cuba em apenas US$ 245.

Dos R$ 10 mil que o governo paga por médico, apenas R$ 3 mil ficam com o trabalhador cubano. “É inaceitável a discriminação de qualquer forma.

A legislação brasileira não permite fracionamento de salário.

Esperamos que o governo corrija o absurdo e não tente amenizá-lo”, comentou o democrata.

Nesta sexta-feira (28), Mendonça entrou nesta sexta-feira (28) com representações contra o ministro da Saúde, Arthur Chioro, e seu antecessor na pasta, Alexandre Padilha, por crime de responsabilidade na implantação do Programa Mais Médicos, do Governo Federal.

Para Mendonça, as declarações de que o ministério teve que negociar com o governo cubano para convencê-lo a pagar um valor maior é uma afronta à soberania brasileira e as leis trabalhistas do país. “Os estrangeiros que trabalham no Brasil devem estar submetidos à lei brasileira, e não às imposições da ditadura cubana. É uma coisa inacreditável o governo brasileiro se submetendo às decisões impostas pela ditadura cubana e o ministro confessando isso publicamente”, declarou.

Veja a representação apresentada por Mendonça Filho: Representação cep artur chioro from Portal NE10