A taxa de desemprego total da Região Metropolitana do Recife (RMR) permaneceu praticamente estável ao passar de 11,4% em dezembro, para os atuais 11,3%.
Os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego na Região Metropolitana do Recife (PED), divulgadas nesta quarta-feira (26), pela Secretaria de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo (STQE), em parceria com o DIEESE, Fundação SEADE e Agência CONDEPE/FIDEM.
No mês de janeiro, o contingente de desempregados foi estimado em 211 mil pessoas, dois mil a menos do que no mês anterior.
Este resultado decorreu da relativa estabilidade da força de trabalho na região (menos 2 mil pessoas, ou -0,1%), uma vez que o contingente de ocupados não se alterou.
A taxa de participação – indicador que aponta o número de pessoas com mais de 10 anos incorporadas ao mercado de trabalho como ocupadas ou desempregadas – praticamente não variou no período analisado (de 56,0% para 55,9%).
O contingente de ocupados da Região, estimado em 1.652 mil pessoas, não variou.
O resultado decorreu da combinação entre o desempenho positivo da Construção Civil (1,3% ou criação de 2 mil postos), seguido pela relativa estabilidade nos Serviços (0,2%, ou 2 mil) e redução na Indústria de Transformação (-2,5% ou -4 mil) e no Comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas (-0,8% ou -3 mil).
Quanto a posição na ocupação, verificou-se crescimento para os assalariados (1,4%) e empregados domésticos (0,9%); e redução para os autônomos (-2,4%) e os classificados nas demais posições (-6,8%).
Destaque para o comportamento do emprego assalariado nos setores público e privado, cuja expansão foi de 1,5% ou 13 mil e 1,0%, ou 2 mil, respectivamente.
O crescimento do emprego com carteira assinada (2,8% ou 21 mil) elevou o desempenho do setor privado, acarretando na redução do trabalho informal (-5,6% ou -8 mil).
Entre novembro e dezembro de 2013, o rendimento médio cresceu para os ocupados (0,6%), assalariados (1,2%) e autônomos (1,8%).
Em termos monetários, tais rendimentos passaram a corresponder a R$ 1.191,00, R$ 1.295,00 e R$ 885,00, respectivamente.
Para o coordenador da PED pelo Dieese, Jairo Santiago, a pesquisa revela que Pernambuco mantém a oferta de trabalho com mais qualidade e garantias. “Mesmo que o resultado da comparação mensal tenha permanecido estável, a pesquisa mostra uma constância na oferta de empregos com carteira assinada”, enfatizou.