Foto: Agência Senado Em conversa com o Blog na manhã desta terça-feira (25), o presidente do PT do Recife, Oscar Barreto, rebateu as declarações do senador Humberto Costa (PT) de que a pré-candidatura de Oscar ao Governo de Pernambuco era apenas uma forma de tumultuar o processo interno da legenda. “Essa opinião do senador não é nova.

Quem pensa diferente dele, ele tende a querer diminuir, ele tende a querer descaracterizar”, bateu o dirigente petista.

Em entrevista a Rádio JC News nessa segunda (24), o senador petista afirmou que o PT teria dificuldade em dar credibilidade a postulação de Oscar, que permaneceu quatro meses no Governo Eduardo mesmo após a decisão da legenda de entregar todos os cargos.

Leia também: Humberto Costa diz achar difícil PT dar crédito à candidatura de Oscar Barreto “Eu falo em nome de um conjunto que, por dois momentos distintos, com atores distintos, confirmou a nossa liderança política”, rebateu Oscar, lembrando que a CNB, corrente de Humberto, perdeu tanto as prévias de 2012, quanto o PED no ano passado. “O problema é que o PT não tem mais dono”, classificou Oscar, sobre as críticas de Humberto. “É a síndrome do dono.

O dono quando perde um patrimônio particular, às vezes cai em depressão, cai em crise”, afirmou ainda, antes de revelar que “as pessoas” não entendem que o PT é um partido democrático.

Oscar defendeu ainda a legitimidade da candidatura, tida por Humberto como um instrumento para tumultuar o PT. “A não ser que a gente tenha um regimento do PT que é só para o povo ver, para dizer que o partido é democrático, e na hora, quem decide, não é o povo, não é os filiados do PT, é apenas um par de cabeças”, disse.

Para se diferenciar, Oscar disse ainda que votaria em Humberto, caso ele fosse o nome escolhido pelo PT para disputar a sucessão estadual pelo palanque da presidente Dilma Rousseff (PT); cuja reeleição tem sido apresentada como prioridade pela legenda em Pernambuco. “Se o senador se disponibilizar a ser o candidato do PT, eu não tenho problema nenhum de, definido o programa e definido os compromissos, ele ser o candidato.

Agora, ele que falava muito em candidatura própria virou, hoje, um aliancista”, arrematou.