Foto: Guga Matos/JC Imagem Por Ayrton Maciel Do Jornal do Commercio desta segunga-feira (24).

Um discurso a favor de Pernambuco, que necessariamente não será um discurso de oposição ao governo federal.

Essa será a postura no palanque do ainda secretário da Fazenda e, a partir de hoje, candidato oficial ao governo do Estado, Paulo Câmara (PSB).

No primeiro pronunciamento à imprensa, após a indicação do nome pelo governador Eduardo Campos (PSB), sábado (22) – na também primeira aparição pública, a de apresentação à sociedade, no Baile Municipal –, Câmara disse que vai “trabalhar por Pernambuco”, numa campanha que estará umbilicalmente vinculada à campanha presidencial de Eduardo. “O discurso é a favor de Pernambuco, então vamos trabalhar a favor de Pernambuco. Óbvio que temos candidato a presidente, que não é o atual (Dilma Rousseff, PT) do governo federal.

Nós vamos conversar com muita tranquilidade porque, em 2015, vamos ter o governador Eduardo Campos como presidente, e ele vai eleger o seu sucessor aqui em Pernambuco”, afirmou o futuro candidato.

Câmara revelou que recebeu com serenidade e honrado a indicação e reconheceu que o governo Eduardo será o seu maior fiador na sua primeira experiência eleitoral. “Sem dúvida.

Vamos mostrar o legado que construímos nos últimos sete anos com o governador, um legado importante.

Pernambuco precisa continuar avançando”, avaliou, já aplicando o “nós fizemos” ao que realizou o governo.

Candidato ao Senado, o ex-ministro da Integração de Dilma, Fernando Bezerra Coelho revelou que tratará “sempre com muito carinho e respeito” a presidente.

Ponderou, entretanto, que não está em disputa a relação pessoal, mas uma discussão sobre o Brasil que o povo quer. “O Brasil chega ao final de um ciclo político que foi muito bom, com inserção de milhões no mercado de consumo.

Inclusão social nunca vista no País.

Mas, o País também começa a patinar sobre o futuro.

O problema não é a gestão de Dilma, mas os 12 anos do PT”, alinhou o pensamento ao do presidenciável Eduardo. “As últimas eleições estaduais e municipais revelam a reprovação aos governos do PT”, alegou Bezerra Coelho.