Com mesmo perfil de Geraldo Julio, Paulo Câmara é primeiro nome da fila de Eduardo para 2014 No Blog do Povo Mesmo com a filiação do Vice-governador João Lyra Neto, ao PSB.

O apoio de Eduardo a uma possível candidatura de Lyra ao governo é quase que improvável.

Isto porque o apoio à candidatura do atual vice-governador, João Lyra é encarada com incredulidade no meio socialista.

Aliados da tropa de choque do PSB, garantem que o apoio ao nome de João Lyra não está na cabeça do governador.

Para eles, Eduardo que se apresenta no Brasil como um novo, em Pernambuco terá que manter a mesma linha.

Já sobre a possibilidade de o prefeito do Recife, Geraldo Julio ser o candidato de Eduardo Campos é considerado carta fora do baralho.

Contra Geraldo, pesa não só o risco do desgaste com a interrupção do mandato recém-conquistado, principalmente, o fato de ter que entregar o comando da capital para o PCdoB, do vice Luciano Siqueira e que já declarou apoio total ao projeto do PT.

A partir desse ponto é que cresce a expectativa em torno do nome de Paulo Câmara.

Como Geraldo, ele atua com destaque em área estratégica da administração socialista, tem juventude, não carrega vícios da política partidária e mantém sintonia plena com Eduardo Campos.

Além de ter perfil semelhante ao de Geraldo Júlio, Paulo Câmara é auditor do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e responsável pelo controle da máquina governamental e das metas de arrecadação e despesa do Estado.

Coube a ele os cálculos para a estruturação do recém-criado Fundo de Desenvolvimento Municipal (FDM), que afagou os prefeitos pernambucanos.

Um outro fator positivo e que aumenta a confiança do governador ao secretario, é que Paulo é casado com uma prima de Eduardo, Paulo ainda pertence ao círculo familiar do socialista, o que lhe credencia ainda mais a ser o primeiro da lista.

Em segundo lugar aparece o nome de Tadeu Alencar que é tido nos bastidores, como um dos mais empolgados para assumir a missão.

Tadeu Alencar que foi procurador-geral do Estado tornou-se chefe da Casa Civil e passou a desempenhar a função de interlocutor político do governo.

Mas sua ascensão política gerou “ciúmes” entre os socialistas antigos, o que, na avaliação de alguns correligionários, pode dificultar seu voo. É cedo para previsões, mas se depender da tropa de choque de Eduardo, a aposta é que o nome de Paulo Câmara seja o escolhido, o que significa que Fernando Bezerra Coelho, Armando Monteiro Neto e João Lyra Neto estão quase rifados. É apenas especulação, mas é o que se fala por trás das portas do Palácio do Campo das Princesas.