Jamildo, por favor, gostaria de compartilhar um momento que espero não se repetir mais em nenhuma repartição pública no mundo.

Ao irmos visitar o Palacio do Campo das princesas, a guia que nos atendeu nos informou que é proibida a entrada com uso de bermudas ou chinelas, na minha opinião uma imbecilidade diante dos 33 graus da tarde recifense, mas tudo bem, é uma lei e iriamos respeitar.

Antes porém quisemos conversar com o “chefe” das visitas, um senhor que nos recebeu com uma grosseria sem limites, dizendo aos berros que aquilo era um Palácio e que não poderíamos estar vestidos daquele jeito e por fim, de maneira até surpreendente, nos ordenou que nos retirássemos, também aos berros, dizendo que aquele espaço não “era lugar para nós”.

Ora, pra começo de conversa, se um local tem regras deveria divulgá-las junto com a divulgação de suas visitas, isso NÃO aconteceu em nenhum momento, descobrimos na hora essa exigência.

Segundo, um senhor argentino que estava presente entrou de bermudas e , ao alegarmos o porque de nós não podermos, o mesmo senhor grosseiro bradou que ele veio de fora e não teria outra oportunidade.

ENTÃO PORQUE SOMOS RECIFENSES E NÃO CONHECÍAMOS A REGRA SOMOS BARRADOS, MAS O ARGENTINO NÃO?.

Terceiro que um lugar que se propõe a ser turístico receber e tratar visitantes, não éramos turistas, eramos visitantes, dessa maneira, chega a ser incompreensível e paradoxal.

Somos cidadãos e aquilo é um espaço PÚBLICO!

O que sofremos foi de uma deselegância e preconceito sem limites, e eu, após mandar este texto a ouvidoria do palácio, espero que não se repita!

Mateus Glasner