Foto: BlogImagem Rifado de ocupar a vaga de candidato ao Senado na aliança do governador Eduardo Campos (PSB), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) voltou a negar, nesta sexta-feira (21), que a candidatura do PP ao Governo do Estado, encabeçada pela vereadora Michele Collins, não é uma retaliação ao PSB.
Oficializado nesta sexta, o nome da vereadora começou a ser ventilado nessa quinta (20), depois de o PSB apresentar a chapa composta pelo secretário da Fazenda, Paulo Câmara, com o deputado federal Raul Henry (PMDB) na vice e o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho para o Senado.
Apesar de negar o atrito com o PSB, o deputado afirmou que a candidatura do PP vai buscar “discutir a sucessão” e que ela vai buscar “ouvir a voz das ruas”, mantra repetido várias vezes por Eduardo da Fonte.
Além disso, uma conversa entre o deputado federal e o ex-presidente Lula pode levar o PP a apoiar uma eventual candidatura a senador do PT, adversário do PSB em função da candidatura presidencial do governador.
Mesmo não compondo com a candidatura do Palácio do Campo das Princesas, Eduardo da Fonte evitou classificar a candidatura pepista como de oposição e preferiu usar a expressão “independente” para classificar a postulação.
O deputado também não evitou dar pistas sobre quem a legenda apoiaria em um eventual segundo turno.
Segundo o presidente do PP, a candidatura surgiu após uma decisão da nacional tomada na terça (18) de que a prioridade em Pernambuco era a ampliação das bancadas na Alepe e na Câmara dos Deputados.
Com o apoio de partidos nanicos, o PP espera eleger até seis deputados federais e doze estaduais.