Depois da escolha do secretário da Fazenda, Paulo Câmara, para disputar a sucessão do governador Eduardo Campos (PSB), o PTB vai aguardar para ver se ele conseguirá incorporar o discurso de “faz tudo” utilizado para eleger o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB). “Uma coisa é ser prefeito do Recife, outra coisa é ser governador”, afirmou uma fonte petebista em reserva do Blog de Jamildo.
Os aliados do senador Armando Monteiro querem entender, principalmente, como a população e a classe política vai interpretar o lançamento do nome de Câmara para a disputa pelo Governo.
O PTB também deve esperar para ver como vão se comportar o vice-governador João Lyra (PSB), que ambicionava a vaga e estará com a máquina do Estado nas mãos após a renúncia do governador Eduardo Campos (PSB); e como vai se comportar o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), que alegou reiteradas vezes que não tinha interesse no Senado.
O partido também deve se preparar para rebater o discurso que Câmara representa um nome técnico, que se contrapõe à rejeição do mundo político.
O lado técnico de Armando, como ex-presidente da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Além disso, deve argumentar que ele possui um ingrediente a mais que o qualifica para ser o governador, o conteúdo político, que daria ao senador um conhecimento mais profundo das instituições e dos desafios do Estado.