Foto: BlogImagem Cogitado para lançar candidatura ao Senado pelo PSB, o deputado federal Eduardo da Fonte (PP) recebeu com aparente tranquilidade a indicação do ex-ministro da Integração Fernando Bezerra Coelho (PSB) para a vaga, anunciada nesta quinta-feira (20).
Embora defenda que vê a indicação como “legítima” e frise que não há mágoas com o PSB, o parlamentar se reúne nesta sexta (20) com a executiva estadual do partido para alinhar sobre a candidatura própria ao governo do Estado.
Na segunda semana de março, o deputado tem encontro marcado com o ex-presidente Lula para discutir os apoios ao Senado.
Em entrevista nesta quinta, o parlamentar disse que vai concorrer a vaga de deputado federal. “A ideia é puxar votos para proporcional para fazer o maior número de deputados possíveis”, explicou.
Quanto ao Senado, o futuro ainda é nebuloso e o martelo só deve ser batido após a conversa com Lula.
De acordo com o parlamentar, existem três caminhos que podem ser tomados: lançar candidatura própria (com Pedro Paulo), apoiar o indicado de Lula ou compor uma chapa com outros partidos, como o PROS.
Questionado se há sentimento de revanche na decisão do PP, Eduardo da Fonte negou e afirmou que apesar do nome dele estar cogitado nas duas chapas, tanto na do PSB quanto na PT, a intenção da legenda “sempre foi eleger uma grande bancada de deputados federais e estaduais”. “Não há revanche com o PSB.
Estamos oficializando o projeto da campanha majoritária. É importante ter dois palanques para candidatura da presidente Dilma Rousseff aqui no Estado”, pontuou.
Sobre a escalação da vereadora Michelle Collins (PP) para encabeçar a chapa rumo ao Palácio do Campo das Princesas, o parlamentar ressaltou o potencial político da indicada. “Ela é mulher, é evangélica e tem feito um trabalho que abrange todo o Estado.
Isso enriquece o debate político”, destacou.