O Brasil pode se orgulhar de sua legislação quanto à transparência dos órgãos públicos.

Esse moderno aparato legal, contudo, tem sido desrespeitado por várias instituições, especialmente no setor financeiro.

A mais importante delas – o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES) – está sempre à procura de subterfúgios para não cumprir as exigências dos poderes Legislativo e Judiciário e, sobretudo, da sociedade civil.

Não à toa, é alvo de duas ações por simplesmente se negar a dar informações sobre seus financiamentos.

Em 2013, eles somaram R$ 190,4 bilhões, alta de 22% sobre o ano anterior, segundo divulgou o própria instituição na última terça-feira (4/02).

Com um quê de simbolismo, um dos processos é movido pela imprensa, no caso a Folha de São Paulo.

O jornal solicitou ao banco os relatórios nos quais se encontram as justificativas para as operações com valor superior a R$ 100 milhões aprovadas entre janeiro de 2008 e março de 2011. “O Grupo Folha buscou ter acesso a informações do BNDES de forma extrajudicial, mas não obteve êxito.

Com a recusa do banco, não houve outra opção a não ser a Justiça” diz o advogado do grupo, Alexandre Fidalgo.

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