Lewandowski piscou A História é uma trapaceira. Às vezes, passa na porta da biografia de uma pessoa e ela não percebe.
Na quarta-feira, o ministro Ricardo Lewandowski presidia a sessão do Supremo Tribunal Federal quando a multidão convocada pelo MST se colocou diante do prédio.
Temendo uma invasão, suspendeu a sessão e foi para seu gabinete.
Nenhum manifestante entrou no tribunal.
A biografia do ministro seria outra se tivesse outra atitude e dissesse: “Ninguém neste país interrompe uma sessão do Supremo Tribunal.
Prossigamos.” A doutora Dilma, alertada, transferiu sua agenda do Planalto para o Alvorada.
Faz tempo, Juscelino Kubitschek dizia que a capital devia ir para o cerrado goiano porque um quebra-quebra de bondes no Rio era suficiente para sitiar o governo.
Com exemplos como os de Lewandowki e da doutora, um dia a capital vai para Roraima.