Em Pernambuco, a paralisação dos agentes da Polícia Federal teve mais de 50% de adesão, de acordo com o presidente do Sinpef, Marcelo Pires.
Serviços como investigações, expedição de vistos e portes de arma e laudos técnicos estão sem funcionar desde a manhã desta terça-feira (11) e devem seguir pela tarde.
Por determinação legal, o atendimento da imigração foi reduzido para 30%.
No Estado, a PF compreende aproximadamente 500 servidores, entre agentes, escrivães de polícia e papiloscopistas.
Participam da paralisação as unidades da polícia em Recife, Salgueiro e Caruaru.
De acordo com o calendário nacional da categoria, os policiais voltarão a parar novamente nos dias 25 e 26 deste mês e pela terceira vez entre os dias 11 e 13 de março.
Dentre as principais reivindicações dos agentes estão a recomposição salarial da categoria, que está há cinco anos sem reajustes, e a regulamentação da legislação que determina que os policiais desempenhem atividades de nível superior.
Outra crítica gira em torno do sucateamento da entidade, que teria cada vez piores condições de trabalho.
De acordo com Marcelo Pires, o atendimento da reivindicação dos servidores da PF custaria apenas R$ 130 milhões ao Planalto.
Hoje, existem 13 mil agentes na polícia federal, mas a categoria argumenta que seriam necessários 40 mil para atender a demanda atual. “A PF está a beira do caos”, diz o presidente do sindicato.