Foto: Liniker Xavier/OAB.
Dando seguimento ao trabalho começado após as polêmicas envolvendo o Complexo Penitenciário de Padrinhas, no Maranhão, a Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) visitou nessa segunda-feira (10) as três unidades prisionais situadas na Ilha de Itamaracá.
O objetivo da entidade é elaborar um relatório sobre a situação do sistema prisional pernambucano com base nas vistorias que estão sendo realizadas.
Nessa segunda, foram visitadas as penitenciárias Professor Barreto Campelo (PPBC) e a Agro-Industrial São João (PAISJ); além do Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico (HCTP).
Nas duas primeiras, a OAB encontrou uma situação de superlotação.
A superlotação e as condições de abrigago dos presos é um dos focos das vistorias, que começaram na semana passada no Complexo Prisional do Curado; o antigo Aníbal Bruno.
No Complexo do Curado, a OAB identificou uma população de presos cinco vezes superior ao que a unidade deveria comportar.
Nesta quinta (13), a Ordem deve visitar a Colênia Penal Feminina do Recife (CPFR).
No dia 21, será a vez do Presídio Dr.
Rorenildo da Rocha Leão (PRRL), em Palmares.
A previsão da OAB é concluir o documento até a primeira quinzena de março.
Antes, o órgão deve realizar uma audiência pública para debater os dados levantados.
O material, que vem sendo encabeçado pelas comissões de Direitos Humanos e Prerrogativas dos Advogados, deve ser encaminhado para o Poder Público, para que este solucione os problemas encontrados.